C O R R I D A !!!!!


Sair correndo é uma das coisas mais saudáveis que uma pessoa pode fazer por si mesmo.
Running is a source of a wide array of health benefits.

Delicadezas...

Uma visão mais que importante para os dias de HOJE....

Assistindo uma pregação do Ap. Rina citada como “Entre Ebal e Gerizim” hoje pela manha, notei que nos dias de hoje precisamos interpretar nossas limitações, precisamos caminhar na certeza da vontade de Cristo nas nossas vidas...
No seu esboço Ap. Rina cita um tema que foi escrito por Robert Fulghum "Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância", como nunca tinha ouvido falar, fui para o Google procurar saber sobre... e mais uma vez me surpreendi...

Hoje tenho certeza que nós enxergamos no mundo o que vivemos, e o Jornalista Luiz Caversan soube bem descrever o que os olhos não podem sentir e sim reviver, momentos especiais que só Cristo pode nos reportar do que fomos e do que podemos ser nos dias de hoje.
Fica aqui uma amostra de uma visão especial em que o Jornalista e o Ap. Rina tiveram de situações simples, mas que podem mudar o mundo.
Beijoooo Grande no coração de todos !


Giselle Sylva




"Hoje vi uma senhora caminhando na rua. Ia com seu passo vagaroso, um pouquinho curvada, os cabelos brancos como que coroando a cabeça pequena.

Diminui o ritmo de meus passos para poder observá-la um pouco mais por trás, aquela figura frágil, e que contrastava com a "modernidade" e a agitação de tudo à volta.

À medida que ia ultrapassando aquela senhora, tomando cuidado para manter distância suficiente para observá-la, fui ficando cada vez mais encantado. Seu semblante era absolutamente sereno. O olhar firme no horizonte e o princípio de sorriso nos lábios me instigaram ainda mais, a ponto de eu indelicadamente permanecer olhando.

Percebendo meu interesse, ela se voltou para mim e me fitou com seus olhos claros e profundos. Então sorriu de verdade, um sorriso luminoso, contagiante.

Sem saber o que fazer, disse "bom dia", no que fui prontamente correspondido pela senhora, que imediatamente voltou a mirar seu caminho e a segui-lo, firme e já não tão forte assim, mas com a segurança de quem sabe de onde veio e para onde vai, com toda a experiência dos anos a apoiá-la.

Fiquei a imaginar a vida daquela mulher, todas as suas lutas e experiências passadas, tudo o que tinha vivenciado para chegar ali, passando dos 80 anos, segura e confiante, rumo ao caminho que se lhe abria à frente.

Foi então que, meio sem saber por qual razão, me lembrei das crianças. Ou melhor, da importância e da necessidade de ser criança. Daí a recordar do texto denominado "Tudo o que eu precisava saber eu aprendi no jardim da infância", do escritor Robert Fulghum, foi um instante. Não conheço mais nada desse autor, apenas o texto do qual me lembrei. Mas é um texto que me enternece porque boa parte do que verdadeiramente importa na vida está ali, nos anos mais tenros de nossas vidas. Sempre esteve; a gente que não percebe.

Eis o texto

"A maior parte do que eu realmente precisava saber sobre viver e o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim da infância. Na verdade, a sabedoria não está lá no alto morro da faculdade, mas sim bem ali, na caixa de areia da escolinha.

As coisas que aprendi foram estas: reparta as coisas, jogue limpo, não bata nos outros, ponha as coisas de volta onde as encontrou, limpe a bagunça que você fez, não pegue coisas que não são suas, diga que você sente muito quando machucou alguém, lave as mãos antes de comer, puxe a descarga, biscoitos e leite quentinho fazem bem.

Viva uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco, desenhe e pinte e cante e dance e brinque e trabalhe um pouco todos os dias.

Tire um cochilo todas as tardes. Quando você sair por aí, preste atenção no trânsito e caminhe, de mãos dadas, junto com os outros.

Observe os milagres acontecerem ao seu redor. Lembre-se do feijãozinho no algodão molhado, no copinho plástico. As raízes crescem para baixo e ninguém sabe como ou por que, mas todos somos assim.

Peixinhos dourados e porquinhos da Índia e ratinhos brancos e mesmo o feijãozinho do copinho plástico --todos morrem.
Nós também. E lembre do livro do Joãozinho e Maria e a primeira palavra que você aprendeu, sem perceber.
                                                                                                                                           Robert Fulghum

A maior palavra de todas: OLHE!!!!! Tudo o que você precisa mesmo saber está aí, em algum lugar. As regras básicas do convívio humano, o amor, os princípios de higiene; ecologia, política e saúde. Pense como o mundo seria melhor se todos, todo mundo, na hora do lanche tomasse um copo de leite com biscoitos e depois pegasse o seu cobertorzinho e tirasse uma soneca.

Ou se tivéssemos uma regra básica, na nossa nação e em todas as nações, de pôr as coisas de volta nos lugares onde as encontramos e de limpar a nossa própria bagunça.

E será sempre verdade, não importa quantos anos você tenha, se você sair ¤por aí, pelo mundo afora, o melhor mesmo é poder dar as mãos aos outros, e caminhar sempre juntos."

Por. Luiz Caversan.